segunda-feira, 10 de maio de 2010

♫ Odeio tanto
Seu sorriso encantador
Os seus olhos cor do céu
E seu jeito de me olhar
Odeio tanto
Sua boca tão linda
Os seus lábios rosados
e seu jeito de falar

Odeio tanto
Que nem te odeio
E um pouquinho que te quero
Me confunde muito mais
Porque acho que te amo
Mais que nada, mais que tudo
Eu te amo, eu te amo, eu te amo

Eu penso em tantas coisas juntas
Que fogem da minha razão
Em minha mente te odeio
Mas meu coração, meu coração é todo seu!
Será o começo de uma história?
Será talvez um grande amor...
É tão intenso o que eu sinto
É tão grande, é tão grande essa paixão ♫

Tirando a parte do "eu te amo" e do "meu coração é todo seu" essa música que eu postei ai em baixo me lembra alguém. hahah
É engraçado odiar e amar uma pessoa ao mesmo tempo, e isso já aconteceu comigo algumas vezes.
Acontece sempre com meu irmão, mas me falaram que isso é normal.
As vezes acontece com alguma amiga, mas o amor fala mais alto.
Mas engraçado mesmo, é com garotos. E estou em uma situação meio que parecida agora. Tá, não é parecida, é identica.
Adoro os olhos dele, adoro pegar ele me olhando, e quando a gente conversa. O que é muito raro porque a gente "se odeia". rs
Tudo começou com uma brincadeira, ele não falava mais comigo brincando, mas eu me irritei de verdade, e a brincadeira passou a ser coisa séria.
Não aguento nem ouvir o nome dele, mas ao mesmo tempo adoro quando ele é o assunto.
Só que ninguém sabe.. Pra falar que ninguém sabe, a tamara sabe e a tika desconfia. rs
é meio confuso, mas essa situação me diverte quando eu tento ver de fora (passei a fazer isso com meus problemas, tentar ver de fora, como se fosse outra pessoa, funciona, parece ser bem menor e mais fácil de se superar)
Tá, não vou ficar dando uma de apaixonadinha, porque eu sei que eu só quero porque ele não me dá atenção nenhuma.. é, eu sou assim. aliás, acho que toda mulher é. mas enfim, só o fato de ter um texto só pra ele no meu blog, já mostra que ele tem alguma "importancia", por mais que eu diga que não. Eu sou muito contraditória, confundo a mim mesma. rs .. aah, é isso, vou parar aqui. Não gosto de falar sobre ele. hahah

domingo, 9 de maio de 2010

Vou falar sobre Deus de novo.. ando pensando muito sobre isso, e até discuti com minha mãe esses dias. Ela é muito fixada no que acredita, e não dá ouvidos pra mais nada. E isso me irrita. Me irrita porque ela tenta me mudar.
Ela é evangélica, e os milhões de seguidores dessa crença temem a deus, não acreditam no tamanho do seu amor. Como aqui eu não preciso que me perguntem, vou falar o que eu acho (embora só a minha cunhada irá ler. rs)
Por mim, teriam cultos só de louvor. Cantar e ver toda aquela gente adorando Jesus me faz um bem enorme.
Eu acredito sim, que há um chamado. Aquele monte de gente chorando e recebendo sinais de Deus, não é fingimento. Talvez Deus queira eles ali mesmo, menas gente fazendo mal no mundo. E é claro que ele realiza os milagres, mas não é pelo dinheiro que as pessoas entregam no altar, e sim pela fé que cresce dentro delas.
Eles tem uma concepção muito errada. Deus é pai, é o criador. Um pai que ama cada filho especialmente, e nunca ama um mais do que o outro. Um pai nunca mandaria seu filho pro inferno (se ele tivesse esse poder) por maior que fosse seu erro.
Deus não interfere nas coisas que acontecem conosco, ele nos deu a liberdade, ele nos deu o mundo. Por isso que mesmo com tanto poder, ele não impede as coisas horriveis que acontecem hoje em dia. Que o mal faz acontecer. As pessoas pagam pelo que fazem, aqui na terra. E quando morrem, suas almas são acolhidas, reconfortadas e reconstruidas pelo seu amor.
O mal existe sim, mas só aqui. E porque nós deixamos que ele fizesse parte do nosso mundo. Deus sabe de todas as coisas. Sabia antes mesmo da criação, que hoje eu estaria escrevendo esse texto. Por isso existe destino, existem missões e propósitos. Nascemos e vivemos com eles.
Temos que aprender a viver em Deus, e não com Deus. Ele deve viver dentro de nós, você não deve pensar no que Jesus faria, você será e fará o que ele faria, porque a partir desse momento ele pensará por e com você. Como duas almas em um só corpo, porém almas gêmeas que pensam e agem igual e para o bem.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Escrevi esse texto no começo do ano passado, e já aconteceu e mudou tanta coisa..
Estava muito mal nessa época. E que texto lindo, pessoas deprimidas são tão inspiradas.. rs
É engraçado ver as coisas no passado, parecem tão bobas. mas quando vividas, foram tão fortes. É como ver as coisas de fora, fica tudo mais claro pra quem não tá sofrendo.
As vezes me pego dando conselhos que seriam tão uteis a mim, e eu simplesmente não uso. Tá ai, é muito fácil falar.
A história contada marcou muito minha vida, de fato ela não começou, nem acabou ai.. ela dura até hoje, mas de uma forma um pouco mais saudavel. rs (eu ainda gosto dele, mas não penso mais tanto nisso, muito menos dependo disso. Somos amigos, adoro ele como pessoa e ele se preocupa comigo. Ele namora, mas me da mole. é homem né? rs. Eu ainda não fiquei com ele, mas se rolar, não vai mudar nada. Eu tô gostando dessa "liberdade". Eu sou minha e ele é dele, e deixa pra que aconteça o que tiver que acontecer)
Nessa parte da história, foram dois meses não vividos, não vividos mesmo, tanto que eu mal lembro. Só que eu não me entregava ao vazio, eu lutava contra isso. Depois de um tempo, as coisas melhoraram, não pense que me superei e recuperei sozinha, ele voltou pra mim e eu achei que seria meu final feliz. Boba né?
Voltei a viver, ou pelo menos a me sentir viva, pra fazer mais sentido. Só que eu me entreguei mais ainda, dei meu coração, minha alma, meu corpo, minha vida. E acabou de novo. Mas dessa vez o erro não foi meu, muito menos a decisão.
Toda aquela tristeza e monotomia voltaram, mas voltaram com tudo, como se tivessem morrendo de saudade de mim. Acho que é porque eu as tratava muito bem, alimentava essa tristeza todos os dias. Foi pior que tudo que eu já vivi, não dava pra disfarçar. Eu chorava a cada segundo, não comia, não saia e mal comia. Quis morrer, não só quis, como tentei. E demorei pra me arrepender. Que absurdo meu deus, querer acabar com a minha vida por uma coisa assim. Tanta gente com motivos maiores pra desejar a própria morte e tão ai, firmes, fortes e vivos.
Como eu fui egoista, não pensei no sofrimento que seria pra minha familia, não pensei nas outras coisas muito mais importantes que me fazem feliz.
Foi tão intenso, que valeu a pena. Porque eu aprendi, eu aprendi de uma só vez. Pra nunca mais fazer qualquer coisa parecida. Eu me recuperei aos poucos, e hoje sou minha de novo. Peguei de volta tudo que eu tinha entregado, inclusive mágua e raiva.
Sempre me perguntam, eu já sofri por garoto sim. e muito, por isso não sofro mais. Não me iludo, muito menos me entrego, mas não desaprendi a amar. Pelo contrário, aprendi a amar mais. Agora não amo somente os outros, eu me amo também, e muito. Só que eu não vou sofrer por ninguém. E não é só em relação a meninos.. amigos e familia também constam. Serei feliz com a pessoa ao meu lado, mas sua ausência não vai fazer diferença. Talvez eu chore, sinta falta, mas será só pra manter minhas emoções vivas, em minutos volto ao normal.
Insensivel é quem me julga insensivel, e não sabe metade do que me fez agir assim.
Eu não sabia, ou no fundo, eu sabia sim, mas não queria aceitar.
Aceitar que você me venceu, me ganhou, me tomou, sem o menor esforço.
Na inconsciência era só em você que eu pensava, fora dela eu me concentrava, nem sempre eu conseguia, mas era o bastante.
Depois eu cometi um erro, mal sabia que ele seria o pior já cometido em minha vida, parecia não ter importância, eu não pensei, eu realmente não pensei. Não imaginei que tudo mudaria, não sabia que isso faria tanta diferença pra mim, não achei que aquilo me mudaria por completo.
Depois daquele dia, eu já não pensava mais em outra coisa, já não encontrava mais o chão. Me odeiei, me odiei durante mêses.
Meu coração me mantinha viva, mas eu não sentia ele bater, era como se não estivesse mais ali.
Eu agia pela razão, fazia coisas que meu cérebro já estava acostumado a fazer. Eu saia, ria, falava. Mas era nítido que eu não estava em mim. Pensei estar figindo bem, até todo mundo passar a perguntar o que estava acontecendo, mas eu não me admitia contar. Eu não podia ser tão fraca, tão vulnerável.
O real problema foi que eu sempre fui movida pelas emoções, pelo coração. E agora que ele não estava mais ali, eu não saia do lugar, minha vida não ia pra frente, minha vida simplesmente parou.
Ao mesmo tempo que eu me proibia de ir atrás de você, eu não me importava, contando que eu ouvisse sua voz ou tivesse você por perto.
Mas eu temia aos seus pensamentos. Não sabia o que você pensaria ou diria, queria poder saber o que você sentia.
Será que seria mais fácil voltar a minha vida normal se eu não tivesse esperança?
Eu queria conseguir te fazer tantas perguntas, e queria poder saber se estava sendo sincero. Duas coisas quase impossiveis, já que minha mente falha e minha voz não sai quando estou ao seu lado. Já que eu não conseguiria ter coerência alguma olhando nos seus
olhos pra saber se estava sendo verdadeiro ou não.
Porém, enquanto eu me privava de recuperar meu coração, minhas amigas interferiam, e eu já não tinha forças para impedi-las.
Não as culpo por me fazer parecer uma idiota, acho que faria o mesmo no desespero de não saber o que fazer vendo minha amiga se despedaçar na minha frente.
Depois de tanto tempo sem ouvir sua voz, me sentindo incapaz de te contar o que estava realmente acontecendo. Foi tão rápido que quando dei por mim, já estava aos prantos, meu coração doia, as lágrimas não paravam de cair e os soluços me impossibilitavam de falar.
Queria conseguir me conter, pra tirar o olhar apavorado de minhas amigas, que não faziam idéia do que fazer. Não consegui. Fiquei sem reação ao te ver, só tive tempo de secar meu rosto, mas meus olhos continuavam vermelhos e encharcados.
Eu queria continuar chorando, nos seus braços, dizer que te amo e implorar pra que ficasse comigo.
Mas novamente o medo da sua reação me impediu e dessa vez, um pouco do meu orgulho também, não que eu não fosse o abandonar de imediato, caso eu tivesse certeza que no final eu teria você do meu lado.
Só então eu percebi que meu coração estava ali, sempre esteve. Não me abandonou e batia mais forte do que nunca. Por mais que me incomodasse, eu não conseguia quebrar o silêncio.
A chuva chegou, sem que ninguém a esperasse, parecia mais um aviso, como a mulher que veio até mim chorando e implorando pra que eu corresse atrás do que eu queria, e me fazendo prometer que eu não deixaria minha vida passar. Me contando que havia acabado de perder o grande amor de sua vida. Ela não tinha como correr atrás dele, ele agora estava morto. Seja qual fosse o aviso, eu não conseguia interpretar. Ele estava indo embora, e eu pedi pra que me abraçasse. Não sei se ele também queria ou se ele só não conseguiu negar, mas foi forte e me fez perder o folego. Naquele momento eu precisava daquilo, mais que o próprio ar.
Queria poder parar o tempo, queria ficar ali pra sempre. Se antes de conhece-lo eu era feliz, naquele momento eu fui completa!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Eu sou tão criança as vezes, e ao mesmo tempo tão madura. mas não leve minha "infantilidade" como algo de ruim, é algo que eu gosto em mim.
Não sou infantil em relação a relacionamentos, ou modo de ver a vida. Digo infantil porque assisto disney chanel e bob esponja, faço piadas sem graças, adoro brincar de lutinha e implicar com as pessoas, e morro de rir em momentos inoporturnos. Quem vê pensa que eu sou muito babaca. Talvez eu seja. rs
Mas a verdade é que eu cresci muito, aprendi muito. To mais forte, to mais viva, to mais eu mesma, to mais na minha, to mais minha. E tô muito bem assim.
Eu olho pra trás e acho graça de tudo que me fez chorar, de quando eu não acreditava quando me falavam que isso ia acontecer. As vezes sinto raiva, vontade de apagar algumas coisas. Nossa, como eu era idiota. Mas se eu apagasse isso da minha vida, apagaria o pra que isso me serviu. Hoje eu digo, com aptidão, que nada é em vão. E tento ao máximo não cometer os mesmos erros, mas parece que meu coração ainda é de criança, e me induz aos mesmos passos em alguns casos.
Mas se quer saber, eu não ligo. Ser madura é, entre tudo, saber ver vantagem nas coisas. Por isso cada vitória me torna mais orgulhosa, e cada derrota me faz voltar mais forte.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Estou lendo o livro "A cabana" (William Young) pela segunda vez. São coisas pequenas assim que me fazem perceber o quanto o momento pode intensificar as coisas. Quando eu li pela primeira vez, era mais apegada a deus do que agora, chorei, gostei, mas esqueci. Li este livro no começo do ano passado, e passei por muita coisa depois disso. Coisas que diminuiram minha fé dastricamente, me fizeram reagir contra o amor de Deus. Queria que ele não existisse, pra que eu não culpasse-o por meus problemas. Pra não acabar de vez, com a esperança de que alguém nesse mundo se importa mais com o próximo do que com ele mesmo. Não queria pensar que Deus tinha me esquecido, seria doloroso demais. Melhor ignorar algo como se não existisse do que sofrer sua ausência. Era mais ou menos esse o meu pensamento, embora não assumisse. Para os outros, eu simplesmente deixei de acreditar em Deus. Para mim, eu tava querendo poupa-lo de todo rancor que crescia em mim.
Mas sabe aquela história de que uma mentira quando é contada várias vezes, acaba virando uma verdade? Deus passou a não fazer parte da minha vida, pelo menos a parte que eu tinha controle. Eu não dava abertura pra que ele chegasse a mim. Mas no fundo eu sei, que mesmo com toda a rejeição, ele sempre esteve comigo, nunca me abandonou. Deus pra mim tinha se tornado indiferente, como muitos outros. E de tudo que é indiferente, não se guarda mágua. Não sei se isso é uma qualidade ou um defeito meu, ao invés de guardar máguas, ódio, rancor.. faço das pessoas seres indiferentes. as vezes, uma pessoa não precisa nem me magoar, são indiferentes e insignificantes automaticamente. quando me machucam, levam um tempo, mas eu sempre consigo esquecer.
Enfim, passei um tempo tendo essa relação com Deus, ou melhor dizendo, não possuindo nenhum tipo de relação com Deus. Mas esse livro me chamou, pedia pra ser lido de novo, e mesmo sem muito tempo, eu mal lembrava da história. O começo do livro mostra um cara desacreditado, e apesar do sofrimento dele ser muito, mas muito maior que o meu, me identifiquei com ele. Era do tipo que mesmo não acreditando, dizia frases do tipo: "Deus sabe de todas as coisas" para amenizar a dor de outro.
No livro, o homem passa um final de semana com Deus, e ele responde todas as perguntas que me rodeavam secretamente. Fiquei espantada com o modo como o livro falou tão diretamente comigo. Era como se eu estivesse naquela cabana com deus. Senti vontade de abraça-lo chorando e pedindo perdão. Como posso ignorar tudo que ele fez por mim?
Me identifiquei mais ainda porque não define ou defende religião. Não gosto de igreja, não concordo plenamente com nenhuma crença. Todos somos intimos do pai, podemos conversar com ele quando e onde quisermos. Não precisamos de nenhum elo, ou pulpito. Basta senti-lo e quere-lo.
O livro diz que Deus está em cada um de nós, e não temos que dar a ele as régias de nossas vidas, e sim, nossas vidas. Por inteiro, sem medo. Ser repleto de bondade, amor e compaixão. Ser repleto do espirito santo e do saber de que nada é por acaso, tudo tem explicação. mesmo quando não dadas, elas existem e fazem sentido.
Deus, chamado como "papai" no livro é total liberdade, enquanto essa liberdade não faça mal a ninguém.
Achei lindo o costume da personagem Nan, de chama-lo de papai. mas assim como o personagem principal, não tenho um relacionamento paterno muito bom, por isso é dificil essa referencia. Não posso dar o meu conceito de pai a algo tão extraodinário com Deus. Meu conceito é muito pequeno, e até mesmo insignificante. Sei que tenho que mudar isso, mas essa é outra história. além do mais, não tenho um final de semana apenas com Deus, tenho uma vida inteira pra aprender e viver com ele.
Nunca fui tão fiel e grata, como estou sendo agora. Mesmo que alguns não concordem que eu não siga nenhuma religião, é esse o meu relacionamento com Deus, e eu adoro isso.

sábado, 24 de abril de 2010

Pessoas que já sofreram muito por uma outra pessoa e sentem medo de se machucar de novo, geralmente, não se entregam mais à pessoas, depositam seu amor a uma coisa mais certa ou inanimada, como Deus, um bichinho de estimação ou até mesmo em objetos. No meu caso, em um time. até porque, minha fé não é inabalável, a dor de perder um bichinho é muito grande, e bens materiais, apesar de serem ótimos refugios, não podem ser consagrados a tanta importância.
Sou rubro negro desde pequena, mas o futebol não significava nada pra mim. até eu visitar pela primeira vez, o maracanã.
Foi amor a primeira vista. Quanta gente cantando e pulando, quanta paixão.. O estadio estava lotado, eu não parava. Eu esqueci e esqueço até hoje de tudo que acontece fora dali.
Mas eu ainda não entendia nada, e comecei a pesquisar, foi distração total. Sabe quando vc se apaixona por um garoto e procura saber de toda vida dele? Pois é, eu me apaixonei pelo Flamengo.
Não houve vontade de conhecer outros times, eu não escolhi o Flamengo, foi o Flamengo que me escolheu.
Mais do que paixão, o Flamengo é o meu maior amor, é minha vida. é nele que eu acredito, é com ele que eu cresço. é a razão de tudo. Minha força e minha conduta.
Tá certo que nem tudo é só alegria, fugir de decepções não te faz sofrer menos. Passei a sofrer a cada derrota, mas é sofrer mesmo. de perder a fome, chorar igual criança e ficar de mau humor por dias.
Mas como de tudo se tira um aprendizado, foi com o Flamengo que eu aprendi o verdadeiro significado de fidelidade e devoção. Passei a acreditar até o último segundo e aceitar derrotas sem desistir de um ideal.
Não sei se é exagero, fanatismo, idolatria, ou muito amor. Só sei que toma conta de mim.
Algumas pessoas dependem de outras pra serem felizes, já eu, só dependo do Flamengo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O amor é, mais do que tudo, ambicioso.
Não se contenta com o dominio do coração
Invade e exige mais do corpo todo. Desde as mãos que apertam qualquer coisa pra diminuir a ansiedade, às pernas que se esforçam pra te manter em pé, sabendo que você pode desmoronar a qualquer instante.
Exige mais da sua capacidade de pensar, agir e falar. E principalmente, de fazer tudo ao mesmo tempo.
Exige mais dos olhos para que eles consigam segurar as lágrimas e do peito pra que aguente as fortes e aceleradas batidas do coração.
Tolos são os que acham que a razão é a contradição do coração. Ou uma fulga do lado sentimental. Os que pensam ser fortes e imunes por não deixarem guiar-se pela emoção.
Tolos são os que chamam os apaixonados de tolos. Os que não sabem que a razão, é mais do que tudo, coração.
Tolos são os que, como eu, fogem dos sentimentos para não sofrer com qualquer tipo de desilusão. Que afirmam não se deixar levar pelos devaneios da paixão, mas abaixam a cabeça evitando um olhar.
Tolos são os que se entregam a solidão, por medo da decepção. Todos os que acreditam que assim, amenizam algum sofrimento. Mal sabem eles que a maior dor é de quem é vazio por dentro.